02/08/2014

SONETO SOBRE A MORTE.

Como é tão vã toda nossa esperança,
como uma falácia nossos planos em desnudo,
como no mundo reina a ignorância
nos mostra a Morte, mestra de tudo.

Para uns o dia passa em canto, torneio e dança,
uns dedicam talento às artes e estudo,
uns desdenham o mundo e suas coisas em andança,
outros transformam o sentimento em algo mudo.

Pensamentos e desejos vãos de diversa sorte
pela sabedoria que a Natureza afigura
predominam no mundo errante:

toda coisa é fugaz e pouco dura,
tanto a fortuna quanto o mal constante.
Uma só coisa permanece sempre mensura: a morte.


Copiei do livro que estou lendo no momento, Assassin`s Creed Renascença, de Oliver Bowden, um livro que faz pensar, apesar de ser ficção é baseado em História do tempo de Leonardo da Vinci, e seus contemporâneos, como todos sabem, adoro ler sobre História, estou terminando de ler e logo começarei o próximo, são vários, comprei a coleção.
O poema diz muito da atualidade, pois é, o tempo passa, mas os problemas parecem sempre os mesmos:  buscas, ganâncias, poderes, ambições sem fim, tanto do Governo quanto do Clero, quanto de todos os Poderes, inclusive a poderosa Morte!